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04/02/2022 04/02/2022 14h39m
Prefeitura e condôminos do Prédio da SUCV contratam empresa para começar recuperação em fevereiro
O plano neste momento é fazer a revitalização da área externa
Um dos marcos históricos de Santa Maria, o Edifício João Fontoura Borges, que abrigava a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV) e está localizado no Centro, tem previsão de começar a ser revitalizado ainda neste mês. Em função de o prédio ser público-privado, foi contratada uma empresa por parte do condomínio que será responsável pela recuperação da fachada e do telhado.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas, prevê a recuperação do telhado e da fachada, cujo projeto foi autorizado pela Administração Municipal após passar por análise do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic). O serviço está orçado em cerca de R$ 180 mil e será quitado parte pelo condomínio e parte pela Prefeitura. A edificação está interditada.
“O prédio da SUCV representa o principal marco arquitetônico do ponto de vista da preservação da memória e da cultura da comunidade santa-mariense para a atual e futuras gerações”, avalia o titular de Administração e Gestão de Pessoas, Marco Mascarenhas.
Ao longo deste ano, outro projeto deverá ser encaminhado para a reforma interna do imóvel. Após as reformas realizadas, o prédio da SUCV deve abrigar estruturas da Administração Municipal.
O patrimônio histórico ganhou um documentário, que teve o pré-lançamento na última segunda-feira (31). O trabalho “O Prédio da SUVC e o Restauros dos Afetos”, com direção e roteiro de Fabiano Foggiato Godinho, traz, em depoimentos de profissionais, a trajetória do prédio da SUCV, bem como sua importância histórica, simbólica e identitária como patrimônio arquitetônico do Município.
HISTÓRICO
O prédio fica na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires, no Centro da cidade. Ele foi construído para ser a sede da Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV) e teve sua inauguração em 1926. O estilo arquitetônico do edifício é eclético.
Por décadas, o espaço foi utilizado para a realização de grandes bailes. Tornou-se patrimônio histórico de Santa Maria em 1993, por meio de lei municipal. Foi desapropriado em 2011 e passou a ser área pública, do 2º ao 4º andar. O térreo é privado.
Texto: Joyce Noronha (Mtb: 16.033)
Fotos: João Alves (Mtb: 17.922)
Secretaria Extraordinária de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria