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11/08/2022 11/08/2022 14h05m

Investimento em ações sociais e acolhimento fazem parte do cotidiano da escola São João Batista


A instituição, que atende 139 alunos e se distingue pelo trabalho de construção de paz e de prevenção de conflitos, é uma das homenageadas na Semana da Pátria 2022 

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) São João Batista, localizada na Vila Brenner, no Bairro Divina Providência, é uma das instituições escolares homenageadas da Semana da Pátria deste ano. A Prefeitura é a responsável por toda a estrutura e logística dos festejos, que se iniciam em 15 de agosto e seguem até 7 de setembro, com o tradicional desfile na Avenida Medianeira. A escola irá participar do desfile com a presença de alunos, professores e pais. 

A instituição tem 55 anos de história. Fundada em 1º de março de 1967, inicialmente funcionava onde hoje está o CTG Os Araganos. Depois, mudou para a Capela São João Batista, onde residiu até ir para o terreno onde está atualmente. A primeira construção no local foi feita de madeira. Em 1994, foi construído o atual prédio em alvenaria. Hoje, a escola São João Batista conta com oito turmas, do 1º ao 5º ano, atendendo 139 alunos da região. A equipe é formada por 11 professores e seis funcionários.

Reformas e melhorias 

Ao longo das mais de cinco décadas, a escola passou por reformas para melhor receber os estudantes. Entre os reparos mais recentes, estão a pintura interna e externa da instituição, a adequação ao Plano de Prevenção e Proteção de Combate a Incêndio (PPCI) e a reforma total da rede elétrica. 

Em julho deste ano, a instituição recebeu da Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação (Smed), 85 conjuntos de classes e cadeiras para as salas de aula, garantindo mais conforto às crianças da escola. 

Projetos e Práticas Restaurativas

Todos os anos, a instituição escolhe um tema gerador, que é definido de acordo com o que se avalia como necessário trabalhar com as crianças. O tema deste ano é “Contos, Cantos e Encantos na São João Batista. Eu, protagonista da minha história!”. A iniciativa tem dois principais objetivos: proporcionar um ambiente acolhedor, estabelecendo vínculos de afeto e prazer com a escola e seus processos de aprendizagem, e avançar no processo de leitura e escrita por meio da literatura infantil, buscando o protagonismo das crianças. 

A partir da temática e dos objetivos, desenvolvem-se outros projetos e programas condizentes com o tema. O programa do governo federal Tempo de Aprender é um deles, tendo a intenção de apoiar e aperfeiçoar a formação de professores, otimizando a alfabetização em escolas públicas. O projeto é desenvolvido com alunos dos 1º e 2º anos. 

Outro projeto federal trabalhado na escola é o Educação Conectada que objetiva fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica. No projeto, alunos do 1º ao 5º ano utilizam as plataformas online Aprimora e MangaHigh para aprender exercícios didáticos por meio de games. A iniciativa levou estrutura de internet e notebooks para a instituição. 

Com as novas tecnologias e o recebimento dos notebooks, a antiga sala de informática foi transformada em uma Sala Multifuncional, espaço onde é trabalhada a Educação Conectada, a leitura, jogos, música e fantasia. A “Sala Multi”, como é chamada, foi inaugurada em março deste ano e conta com 15 notebooks para uso das crianças. 

“A sala foi pensada também para trabalhar com as metodologias ativas de aprendizagem. Depois de dois anos de pandemia e com o ensino remoto, as crianças voltaram com uma defasagem de aprendizagem muito grande. Nosso olhar agora é para fazer uma recuperação desta aprendizagem”, conta a diretora da escola Luciéli Leal. 

O projeto principal e destaque da escola é o Práticas Restaurativas, em que se trabalha círculos de construção de paz e a prevenção de conflitos, contribuindo para evitar a violência e garantir o desenvolvimento de boas relações. Esses círculos são realizados com os professores da equipe, as crianças e também com as famílias, já que a escola está em um entorno de violência e vulnerabilidade social. 

“A escola se destaca pela questão das Práticas Restaurativas. Em 2017, foi sancionada a lei do Programa Municipal de Práticas Restaurativas em escolas do Município e, desde 2018, desenvolvemos os princípios da justiça restaurativa na escola São João Batista. Fiz um curso de capacitação para ser facilitadora de círculos de construção de paz”, enfatiza a diretora. 

Acolhimento 

Os professores trabalham muito a questão do acolhimento com as crianças. Logo na porta de entrada da escola há um quadro com atividades de carinho e acolhimento, questões que também são trabalhadas em sala de aula. A escola é uma referência no bairro, não apenas em questão de qualidade de educação, mas em apoio às famílias.

“A gente faz muito trabalho de ação social para suprir as desigualdades que existem no local, como a falta de alimentos e roupas. Temos, por exemplo, o nosso varal solidário”, relata Luciéli. 

A professora Adriana do Nascimento Silva, que trabalha há três anos na escola, relata a satisfação de fazer parte da instituição. 

“Educar na São João Batista é muito bom e gratificante. Trabalhamos com algumas crianças em vulnerabilidade social e não focamos somente na prática pedagógica, mas também na parte emocional e em tudo que envolve o desenvolvimento das crianças. Nós professores atuamos em conjunto com os alunos e procuramos desenvolvê-los dentro de suas potencialidades”, disse a professora. 

Texto: Heloisa Helena Canabarro (estagiária do curso de Jornalismo) 
Fotos: João Alves (Mtb: 17.922) 
Secretaria Extraordinária de Comunicação
Prefeitura de Santa Maria

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