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25/04/2012 26/04/2012 10h14m
Desenvolvimento V – Tecnoparque: dez empresas locais confirmadas no complexo tecnológico
O cenário industrial, econômico e tecnológico do município vem passando por profundas transformações desde o início da atual administração. Prova disso são os investimentos realizados pela Prefeitura no Distrito Industrial (DI) há pelo menos três anos. E, dentro deste contexto, o Tecnoparque de Santa Maria destaca-se como uma importante iniciativa articulada entre o Poder Público, instituições de ensino e tecido empresarial da cidade.
O parque produtivo de Santa Maria, que visa fomentar o desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico do município, além de disseminar a cultura empreendedora na cidade, está sendo erguido em uma área de cinco hectares, no Distrito Industrial, região Oeste do município. O primeiro bloco do complexo foi construído com recursos na ordem de R$ 1,7 milhão, captados pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e que contou, ainda, com o acréscimo de R$ 1 milhão, provenientes do Governo Federal, para a conclusão da empreitada.
A obra do segundo bloco do empreendimento, financiada pelo Executivo, através de recursos captados junto ao Banco Mundial (Bird), está em sua fase inicial e deve ser concluída até o final deste ano. A empresa responsável pela segunda etapa da obra é a BK Construções, de Santa Maria, vencedora do processo licitatório. O investimento gira em torno de R$ 4 milhões. O projeto global para a construção do complexo inovador soma aproximadamente R$ 6,7 milhões. Cada bloco conta dois módulos.
Para o prefeito Cezar Schirmer, o complexo é um importante instrumento de incentivo ao desenvolvimento industrial e à produção tecnológica e inovadora do município. “O Tecnoparque será um centro de desenvolvimento econômico e social de base tecnológica para Santa Maria e região, graças a esta grande mobilização articulada entre a Prefeitura, as universidades e as empresas da cidade. O parque é uma importante ferramenta para transformar conhecimento em PIB”, salientou o chefe do Executivo.
O presidente do Santa Maria Tecnoparque, Elton Spode, salienta que o complexo tecnológico visa inserir Santa Maria na economia do conhecimento, principalmente na área tecnológica. “O parque é um habitat de cooperação. É um ambiente de fomento de negócios, onde há uma troca entre as empresas, ou seja, um ambiente de sinergia que alavanque negócios. O resultado é muito maior quando há uma soma de esforços”, comenta.
Empresas confirmam instalação no parque produtivo
O Tecnoparque reunirá empresas com ênfase nas áreas de educação, cultura, desenvolvimento institucional, pesquisas científicas e tecnológicas, capacitação e aperfeiçoamento, ecologia e biodiversidade. O complexo, que terá uma área total de cinco mil metros quadrados, destinará dois mil metros quadrados úteis para ocupação dos empreendimentos aportados no parque produtivo.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Projetos Estratégicos, Luiz Alberto Flores, explica que todas as empresas confirmadas para se instalar no complexo tecnológico são essencialmente santa-marienses. “Estamos dando todo o apoio às empresas locais. A confirmação da instalação destas empresas santa-marienses no Tecnoparque é uma prova deste investimento que fizemos no setor produtivo local”, disparou Flores.
Está confirmada, até o momento, a instalação de 10 empresas essencialmente santa-marienses no complexo, entre elas, a GR2, D&A, AVMB, Conplan, Espocomp, Sphera, I3 Tecnologia, Pólo Eletro, Tecnopampa e Químea. Outros dois empreendimentos manifestaram interesse em aportar no parque produtivo e encaminharam formalmente uma carta consulta ao Tecnoparque. Além disso, mais de 20 empresas já demonstraram interesse em se associar ao parque e estão no aguardo da conclusão das obras.
Os principais segmentos das empresas são da Tecnologia da Informação (TI) e do setor eletro-eletrônico. De acordo com Spode, o complexo também poderá aportar empreendimentos de fora da cidade. “O parque não faz diferenciação entre empresas locais ou de fora, mas, no entanto, procuramos o fortalecimento das empresas locais para que ganhem competitividade no mercado. A gente quer que as empresas daqui se desenvolvam”, sinaliza o presidente da entidade.
O secretário Flores lembra, também, que as empresas consideradas inovadoras e de base tecnológica são as prioritárias para integrarem o complexo. Além disso, elas concorrem a incentivos previstos na Lei de Inovação, de autoria do Executivo, como a isenção de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e de taxas municipais, além da redução em 50% da alíquota do Imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN).
O Santa Maria Tecnoparque tem por finalidade:
- Contribuir com o desenvolvimento social e econômico de Santa Maria e região;
- Promover o incentivo à disseminação da cultura empreendedora;
- Promover a articulação entre o Poder Público, Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Segmento Empresarial;
- Promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação;
- Promover a transformação de ideias em negócios;
- A criação desse Parque Tecnológico tem um objetivo básico de incentivar empresas e instituições a investirem no desenvolvimento sustentável de novos produtos e processos.
Fundadores – Sócios Natos
Prefeitura Municipal de Santa Maria
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
Centro Universitário Franciscano (UNIFRA)
Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM)
Sindicato das Empresas de Processamento de Dados do RS (SEPRORGS)
Associação dos Jovens Empreendedores de Santa Maria (AJESM)
Importância da Localização
- Possibilita a instalação de centros de excelência em desenvolvimento tecnológico de novos produtos, serviços e processos;
- As empresas que tiverem seus centros de desenvolvimento tecnológico no Parque poderão evoluir, instalando suas indústrias no Distrito Industrial ao lado do Santa Maria Tecnoparque;
- Possibilidade de desenvolvimento econômico e social da zona oeste da cidade – shoppings, hipermercados e zona residencial;
- Anel viário de Santa Maria, do trevo de acesso a ULBRA, passando pela BR 392, atrás da UFSM, Pains e Base Aérea, ligando a futuro terminal aéreo a ser construído em Santa Maria;
- Zona neutra – permite investimentos direto de empresas interessadas em obras no Santa Maria Tecnoparque;
- Investimentos via recursos Federais, Municipais e captados pelo Santa Maria Tecnoparque.
* Saiba ainda mais sobre o Santa Maria Tecnoparque acessando o site http://www.santamariatecnoparque.com.br/php/sitetecnoparque/?page_id=11
Texto: Luiz Otávio Prates
Foto: João Vilnei