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17/07/2012 17/07/2012 17h45m
Com a missão de transformar conhecimento em PIB obra do Tecnoparque avança no DI
Situado em área privilegiada de Santa Maria, na região Oeste, o Santa Maria Tecnoparque começa a ganhar contornos. Mesmo em condições climáticas adversas, a obra segue em ritmo acelerado, inclusive com o início da construção do segundo bloco, viabilizado pela Prefeitura através de recursos na ordem de R$ 4 milhões, sendo parte captada junto ao Banco Mundial (Bird). O primeiro bloco, no valor de R$ 2,7 milhões, foi constituído por verbas de R$1,7 milhão, advindos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e de R$ 1 milhão por meio de emenda da bancada gaúcha na Câmara Federal. Juntos, os dois blocos do Parque Tecnológico somam um investimento de R$ 6,7 milhões.
O Tecnoparque visa fomentar o desenvolvimento econômico, industrial e econômico do município, além de disseminar a cultura empreendedora da cidade. O complexo de cinco hectares, localizado no Distrito Industrial, municipalizado desde 2010, reunirá empresas com ênfase nas áreas de educação; cultura; desenvolvimento institucional; pesquisas científicas; capacitação e aperfeiçoamento; ecologia. biodiversidade e sobretudo, tecnologia da informação, a chamada TI. A inauguração do Tecnoparque é prevista para o início do ano que vem.
A força está na parceria com as universidades
Para o presidente da Associação Santa Maria Tecnoparque, Elton Spode, a estrutura, que é fruto de uma iniciativa articulada entre Poder Público, instituições de ensino superior e setor empresarial da cidade, irá fortalecer as empresas locais através de parcerias com as universidades. “Tem muita pesquisa nas instituições de ensino superior que não se transformam em produto, ou acabam virando produto de empresas até de outros estados. O que a gente quer é incentivar esse empreendedorismo e essa inovação para aumentar a receita da cidade, melhorando a arrecadação de tributos, e principalmente a oferta de empregos na área da tecnologia”, explica Spode.
Transformando conhecimento em PIB
Dentro da ideia difundida pela Administração Municipal de transformar o conhecimento que Santa Maria dispõe através das universidades, em renda (PIB), o Tecnoparque promoverá a participação da academia como ator principal no processo produtivo. “O objetivo é fazer com que o conhecimento gerado nas universidades não fique apenas nas prateleiras. Que possam ser feitos contratos de transferência com essas instituições, e que elas acabem se remunerando em royalties, e o empresário, por sua vez, consiga ter acesso a uma tecnologia, um diferencial competitivo para galgar outros mercados, inclusive de exportação”, afirma Spode.
Como fazer parte do Tecnoparque?
De acordo com Elton Spode, existem duas maneiras das empresas garantirem espaço no Tecnoparque. A primeira é através de adesão à Associação, meio pelo qual treze, a maioria locais e da área de TI, já estão confirmadas. A segunda forma é através de processo seletivo com abertura marcada para o mês de outubro. Ao todo, serão disponibilizados oitenta espaços de 25 m² cada, com estrutura necessária. “Nós estamos participando do Programa Gaúcho de Parques Tecnológicos, onde nós estamos buscando cerca e R$ 2 milhões em equipamentos para laboratórios que serão de uso das empresas associadas e para equipar todo o parque para início da operação”, adianta o presidente.
Interessados podem acessar www.santamariatecnoparque.com.br/editais
Associação Tecnoparque
Fazem parte da Associação Tecnoparque de Santa Maria, instituições como a UFSM; Universidade Luterana do Brasil (ULBRA); Centro Universitário Franciscano (UNIFRA); Câmara de Comércio Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM); Sindicato das Empresas de Processamento de dados do Ri Grade do Sul (SEPRORGS); Associação dos Jovens Empreendedores de Santa Maria (AJESM); e Prefeitura Municipal de Santa Maria.
Texto: Guilherme Bicca
Fotos: João Vilnei/Prefeitura de Santa Maria
Jornalista responsável: Fabricio Minussi
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