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19/03/2024 20/03/2024 10h05m
Prefeitura assina novo Plano Municipal de Contingência para nortear ações em casos de desastres
Documento é um dos mais atualizados do país com instruções para agir em 18 tipos de protocolos de ação em caso de desastres
A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Defesa Civil do Município, assinou na manhã desta terça-feira (19), a atualização do Plano Municipal de Contingência, documento que norteará as ações tomadas pelo Poder Público e Forças Auxiliares nas ocorrências de desastres. O plano foi elaborado em parceria da Hopeful Brasil em seu desenvolvimento. O ato ocorreu durante o Workshop de apresentação do Programa Santa Maria Resiliente, no Itaimbé Palace Hotel, realizado durante toda esta terça.
Presente para a assinatura, o prefeito Jorge Pozzobom exaltou o poder anímico que a Defesa Civil transmite às famílias com a sua presença para prestar o apoio nas ocorrências de desastres.
“As pessoas se sentem acolhidas, se sentem abraçadas quando veem a Defesa Civil chegar para ajudá-los. E é isso que nós estamos reafirmando hoje, de que o Poder Público é presente na vida dos santa-marienses”, afirmou o prefeito.
O diretor executivo da Hopeful e especialista em Educação e Desastres, Abner Willian Quintino de Freitas, apresentou algumas das mudanças do Plano Municipal de Contingência do ano de 2022, para a nova versão de 2024. A começar com a inversão da ordem das informações. Agora o check-list abre o documento, permitindo assim a agilidade na tomada de decisões, uma vez que o plano de ações já está pronto e com as devidas orientações, basta segui-lo. Dentro das atualizações, Santa Maria passou de 7 para 18 protocolos de ação, a totalidade atualmente catalogada pela Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).
“O Município de Santa Maria deve ser o primeiro ou está entre os primeiros no país a ter todos os protocolos da Cobrade em seu Plano de Contingência. Um trabalho bem conduzido, desde setembro do ano passado, com capacitações e simulados para garantirmos a proteção da vida”, assinalou.
Freitas também classificou a resiliência em dois conceitos: Extensibilidade graciosa e adaptabilidade sustentada, ou seja, a capacidade de algum lugar ou órgão público de ampliar suas funções e se adequar às circunstâncias. Ele pondera que resiliência não torna o plano infalível, sendo necessárias avaliações sempre que um desastre acontece.
Conforme o superintendente da Defesa Civil de Santa Maria, Adão Lemos, o novo Plano de Contingência foi produzido para tornar a cidade forte e elevar a sensação de segurança da população.
“O nosso Plano de Contingência já é um dos melhores do país para o enfrentamento de desastres geológicos e hidrológicos. Já o colocamos em prática antes, durante e após o temporal de 16 de janeiro deste ano, e a resposta foi positiva. E seguimos participativos, enquanto Poder Público, no crescimento sustentável do Município”, declarou Lemos.
Acompanharam o ato de assinatura o chefe de Gabinete do Prefeito, Alexandre Lima; o sub-chefe do Gabinete do Prefeito, Carlos Vianna; a secretária de Educação, Lúcia Madruga; a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ticiana Fontana; o subprefeito Paulo Vanderlei Dallapossa; o superintendente de Trânsito e Transporte, Alexandre Brondani; militares do Exército Brasileiro, da Força Aérea, da Brigada Militar; membros da Defesa Civil Estadual, de Cachoeira do Sul, de Santiago, de Tupanciretã; e representantes da Emater e da RGE.
PROGRAMA SANTA MARIA RESILIENTE
O Programa Santa Maria Resiliente foi desenvolvido pela empresa Hopeful que está instalada no Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), conhecido como Tecnopuc, em Porto Alegre. O diretor executivo (CEO) da empresa Hopeful e especialista em Educação e Desastres, Abner Willian Quintino de Freitas.
O Programa Santa Maria Resiliente compreende dos seguintes serviços e descrição: Plano de Contingência (elaboração ou atualização, baseado em três oficinas entre órgãos); Simulados Progressivos (quatro simulados, sendo dois de mesas – por meio de recursos como mapas de áreas de risco, por exemplo, e dois de áreas de risco). E dos três pilares: Protocolo de Comunicação (elaboração e validação, baseado em duas oficinas e micro simulado); Voluntariado em desastres (elaboração de protocolos, baseado em duas oficinas com órgãos e instituições); e Educação Comunitária e Plataforma Online (elaboração de curso e material para palestras nas escolas de Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio).
Saiba mais sobre o Plano de Contingência, aqui.
Texto: Gabriel Marques (MTb: 20.860)
Fotos: João Alves (PMSM)
Secretaria de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria