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20/06/2024 20/06/2024 15h02m
Prefeitura reúne cerca de 300 corretores para orientações sobre o cadastro de imóveis para a compra assistida
Em Santa Maria, o investimento estimado é de R$ 100 milhões para a compra de 500 imóveis de até R$ 200 mil cada às famílias afetadas pelas enchentes
A Prefeitura de Santa Maria, em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), realizou na manhã desta quinta-feira (20), no Park Hotel Morotin, um encontro de orientação sobre a “Compra Casa Assistida”. A iniciativa reuniu aproximadamente 300 corretores e empresários dos setores imobiliário e da construção civil, bem como proprietários de imóveis. Na ocasião, foram repassadas as instruções e sanadas dúvidas sobre como cadastrar um imóvel na Caixa Econômica Federal para que ocorra a compra assistida e a destinação de imóveis às famílias afetadas pelas enchentes no Estado. Em Santa Maria, o investimento estimado é de R$ 100 milhões para a compra de 500 imóveis de até R$ 200 mil cada.
“Já temos 156 imóveis alugados pelo Aluguel Social em Santa Maria e queremos comprar estes imóveis. Não queremos deixar ninguém desabrigado. Através de várias reuniões e importantes articulações com os governos federal e estadual, iremos garantir uma moradia permanente para quem mais precisa. Não é um processo simples, mas estamos com a importante parceria com a Caixa Econômica Federal para que possamos instruir devidamente e conferir celeridade aos interessados em oferecer o imóvel para compra assistida”, declarou o prefeito Jorge Pozzobom.
A reunião contou com a presença da superintendente de governo Centro-Gaúcho da CEF, Liana Ebling; do superintendente de habitação da CEF, Marcos Decesaro; supervisor de filial da CEF, Gilberto Mezzomo, e o gerente de pessoa jurídica da CEF, Ednilson Noal. Clique aqui para acessar o material de apoio.
COMPRA ASSISTIDA
Recentemente, a Caixa Econômica Federal anunciou uma linha de crédito para a compra de imóveis e já disponibiliza um sistema online para o cadastro de imóveis para compra e doação às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A medida ocorre em conformidade à Portaria do Ministério das Cidades Nº 520/2024, que institui procedimento de oferta de unidades habitacionais novas ou usadas, em caráter excepcional, pela linha de atendimento de provisão subsidiada de unidades habitacionais em áreas urbanas para a destinação a famílias que tiveram a unidade habitacional destruída ou interditada definitivamente em decorrência dos eventos climáticos no Estado do Rio Grande do Sul.
“Nós vamos comprar 500 casas aqui em Santa Maria para quem mais precisa, para quem está em área de risco ou teve a casa danificada. Por isso precisamos muito de cada um de vocês. Há possibilidade das imobiliárias, corretores e construtoras fazerem esse cadastramento, além dos proprietários. Este será um dos maiores programas habitacionais de Santa Maria. Já são mais de 150 moradias alugadas pelo Programa Aluguel Social, o que movimentou o mercado imobiliário. Adquirir casas é garantir qualidade de vida para quem mais precisa, e isso vamos fazer com vocês, imobiliárias e construtoras, para darmos um salto de qualidade na questão habitacional”, considera o vice-prefeito Rodrigo Decimo.
O processo de doação será financiado pelo Fundo de Arrendamento Residencial, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida - Reconstrução, com fundos fornecidos pelo governo federal especificamente para o estado do Rio Grande do Sul. As famílias que serão beneficiadas pelo programa serão escolhidas pela administração local e devem aguardar mais informações sobre a designação dos imóveis. Em Santa Maria, a medida deverá contemplar os beneficiários do Programa Aluguel Social.
Todas as etapas do processo, como a verificação de documentos até a entrega do imóvel aos beneficiários, ocorrerão de forma digital. Os documentos do imóvel a ser vendido podem ser cadastrados por particulares (pessoa física e jurídica de imóveis novos ou usados), construtoras com imóveis em estoque, instituições financeiras com ativos mantidos para venda e empresas do ramo da construção civil com imóveis em estoque ou em fase de finalização. O requisito é que os imóveis estejam em áreas que não foram impactadas no estado do Rio Grande do Sul com valor de venda de até R$ 200 mil. A CEF fará a verificação dos documentos e a avaliação física do imóvel. Se aprovado, o imóvel estará disponível para escolha pelas famílias contempladas.
Texto: Lenon de Paula (Mtb: 18.763)
Fotos: João Alves (Mtb: 17.922) e Samuel Marques (PMSM)
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